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O que chamamos de amor

Que a gente se encontre. Mais uma vez. E mais uma. E mais uma. E tantas outras que os números não consigam nem mensurar. Que 900 trilhões sejam pouco: que você sorria mais. Para o mundo, para cada dia que passa, para cada dia que vem. Para mim. Que sorria na minha boca. Assim, meio sem avisar, fazendo os meus lábios sentirem seus dentes úmidos e boicotando aquele beijo que a gente geralmente ensaia quando o silêncio irrompe. E que a gente saiba lidar com ele. Sem achar que silêncio seja, necessariamente, monotonia. Sem ignorar que, enquanto nossos olhos dançam um sobre o outro, é o silêncio que reina. Entendendo, enfim, que silêncio confortável é o verdadeiro sinônimo de intimidade. Que do nosso amor a gente não tenha dúvidas mesmo no silêncio. Porque amor pode ser declarado em uma expressão de três palavras e sete letras. Mas vale muito mais quando você se preocupa com o meu prazer. E em saber como foi o meu dia. E em me deixar confortável até mesmo em meio a um lamaçal. E quando você me acha linda logo depois de acordar, descabelada e com a cara amassada.